(Antônio
Casagrande) Você sabia que os políticos têm donos? Pois é. Têm
sim. E não é o povo. Quem dera fosse!
Os
donos dos políticos são aqueles que têm muito dinheiro. Nos
cenários estadual e nacional brasileiros são aquela pequena parcela
da chamada “elite do dinheiro”. Pouquíssimos que fazem fortuna
se apropriando das riquezas do país por meio da compra de políticos
de estimação.
No
município, são aqueles um pouco mais abastados. Todos fazem, no
entanto, a mesma coisa: “financiam”, ou seja, coloca muito
dinheiro nas campanhas e depois obrigado os políticos vencedores a
votarem em tudo que é de interesse dessa “elite do dinheiro”.
Entendeu?
O problema não é a política; diria mesmo que nem os políticos.
Mas o “esquema” que possibilita que a “elite do dinheiro”
compre os políticos. E quase todos eles se rendem a este modelo, ou
então fica muito difícil se eleger.
Por
outro lado, quando a sociedade cria “nojo” da política e dos
políticos – embora seja legítimo tal comportamento por tudo
aquilo que eles fazem e deixam de fazer em favor do povo – não
significa que estão resolvendo os problemas do Município, do Estado
ou do país.
É
exatamente aí que o povo, em sua grande maioria é enganado. Se não
votar e participar das discussões e disputas políticas não vai
impedir que os políticos continuem sendo eleitos. E um detalhe: o
que eles fazem lá afeta diretamente a vida de todos os brasileiros.
Por
isso, como sugestão, poderia dizer que o problema não é a política
ou são os políticos, mas o esquema de financiamento da “elite do
dinheiro” que passa a ter os seus políticos de estimação.
O
voto faz uma diferença enorme em todos os processos. Escolher, entre
tantos, aqueles que defendem os interesses sociais, talvez seja um
bom começo para não cair na armadilha que a elite do dinheiro
criou: demonizar a política e os políticos para colocar lá
exatamente quem realmente vai fazer o serviço sujo contra o povo e
favor dos donos do dinheiro.
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